Ausstellungseröffnung in Natal

No news are good news? Noch haben wir keine Neuigkeiten aus Natal, wo die Ausstellung gestern feierlich eröffnet wurde und nun 10 Tage lang auf dem Campus der Universität im Núcleo de Arte e Cultura da Universidade Federal do Rio Grande do Norte für alle Interessierten offen steht. Am Wochenende kam aber doch eine gute Nachricht von Mariana Mattos, unserer Betreuerin für die Ausstellung in Natal: Alles sei aufgebaut – in nur etwas mehr als vier Stunden. Die ersten Mini-Handybilder vom Ausstellungsraum mitten auf dem Campus ließen auch erahnen, dass sich die blauen Boxen wunderbar in den Ausstellungsraum einfügen. Alle Module liefen einwandfrei, und die ersten Besucher zeigten sich schon vor dem offiziellen Start neugierig und interessiert. Am 8. September wurde die Ausstellung dann am Nachmittag feierlich eröffnet, so die Planungen im Vorfeld. Eingeladen wurden der Bürgermeister, hochkarätige Vertreter der brasilianischen Marine, viele Angehörige der Universität und natürlich die Teilnehmer der Summer School „Coastal Change“, die federführend Future Ocean-Mitglied Professor Karl Stattegger vom Institut für Geowissenschaften an der Uni Kiel organisiert hatte. 24 junge Forscher und Studenten, darunter drei aus Maputo, Mosambique, hatten sich im Vorfeld dazu angemeldet. Wir sind sicher, dass die Eröffnung ein voller Erfolg war, bisher warten wir aber noch sehnsüchtig auf Nachrichten aus erster Hand aus Natal und vor allem auf die ersten Bilder.

Friederike Balzereit

2 thoughts on “Ausstellungseröffnung in Natal

  1. Sou Sergio M Rezende Oceanografo (DOCEAN-UFPE, Brazil) e morador permanente em porto de galinhas há 20 anos, e tenho considerável conhecimento sobre a realidade socioeconomica da região de Ipojuca. Infelizmente não pude deixar passar pelo texto que menciona a qualidade da gestao costeira para essa regiao. que ao contrario do que esta descrito, erosão costeira ocorre nas principais praias vejam os murros de contenção que anualmente sao derrubados pelas maiores mares anuais ficando espalhados pela praia os restos dos mesmo os quais não sao removidos pelos responsaveis muito menos pela prefeitura local. Os recifes sofrem pisoteio intenso, pesca predatoria intensa, desmatamento dos manguezais por ocupação urbana, entre outros impactos muito mais severos causados pela implantação do pólo portuario/industrial que removeu, ilhas inteiras onde habitavam centenas de pessoas de origem indigena e remanescentes da população escrava que habitam essas áreas mais de 300 anos, consideradas comunidades tradicionais. As ilhas onde essas comunidades habitavam podem ser considerados como sitios arqueológicos importantes pois podem descrever a ocupação dessa regiao entre outras possibilidades de estudos.
    A verdade é que não existe um gerenciamento costeiro minimamente razoável.
    O que esta descrito por voces não é a realidade

    • Caro Sr. Rezende,
      Agradecemos-Ihe por sua crítica construtiva em relação ao módulo “Gestão integrada da zona costeira” da exposição “Future Ocean Dialogue” e pedimos desculpas pela demora em responder. A exposição esta realizada no âmbito do “Ano Brasil-Alemanha” (2013-2014) e apresenta principalmente as ciências marinhas da Alemanha. Adicionalmente, foi muito importante para nós apresentarmos também um exemplo de gerenciamento costeiro brasileiro. Na preparação dos conteúdos para a exposição realizamos uma extensa revisão da literatura, falamos com a Prefeitura do Ipojuca, e alguns alunos visitaram Porto de Galinhas e Suape para tirar fotos e ter uma idéia da região. Para nós, foi muito importante destacar não só os aspectos negativos da gestão costeira brasileira, mas também sinais (começos) positivos existentes. Estes devem ser aplicados de forma mais consequente e o sucesso dessas medidas ainda tem que ser confirmado na prática, como mencionado no texto. Além disso, a destruição maciça da região costeira de Porto de Galinhas e de Suape foi mencionado. Porém, infelizmente, não foi possível relatar mais detalhadamente os problemas individuais, que o senhor Rezende mencionou no seu e-mail, porque os textos não deveriam exceder um escopo determinado. Somos muito gratos pela crítica construtiva e estamos contentes que o senhor teve a possibilidade de visitar a exposição. Em projetos futuros, gostaríamos de pedir seus conselhos, se possível.

      Atenciosamente, Tobias Laufenberg

      Sehr geehrter Herr Rezende,
      wir möchten uns bei ihnen für ihre konstruktive Kritik zum Modul „Küstenzonenmanagement“ der Ausstellung Future Ocean Dialogue bedanken und für die späte Antwort entschuldigen. Die Ausstellung findet im Rahmen des Deutsch-Brasilianischen Jahres (2013-2014) statt und soll vor allem die deutschen Meereswissenschaften präsentieren. Dennoch wurde es für wichtig gehalten auch ein Beispiel zum brasilianischen Küstenzonenmanagement zu präsentieren. Für die Erarbeitung der Inhalte haben wir umfangreiche Literaturrecherche betrieben, wir haben Gespräche mit der Prefeitura do Ipojuca geführt und es waren Studenten vor Ort, die Fotos gemacht und sich die örtlichen Gegebenheiten angeschaut haben. Es war für uns wichtig nicht nur die negativen Seiten des brasilianischen Küstenzonenmanagements hervorzuheben, sondern auch zu zeigen, dass es positive Ansätze gibt. Diese müssen aber noch konsequenter angewendet werden und sich in der Praxis beweisen, wie auch im Text hervorgehoben wurde. Des Weiteren wurden die massiven Zerstörungen in der Küstenregion, sowohl vor Porto de Galinhas als auch vor Suape, erwähnt. Leider war es uns aber nicht möglich auf die einzelnen Probleme, die sie in ihrer E-Mail angeführt haben, noch genauer einzugehen, da die Texte einen festgelegten Umfang nicht überschreiten durften. Wir sind ihnen dankbar für ihre Kritik und freuen uns, dass sie die Ausstellung besucht haben. Für zukünftige Projekte werden wir sie um ihren Rat fragen, um derartige Kritikpunkte besser zu berücksichtigen.

      Mit besten Grüßen, Tobias Laufenberg

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